A conexão entre as próteses do implante dentário são feitas através de algumas opções, sendo as principais o cone Morse com os hexágonos, interno e externo.
O cone Morse tem como principal vantagem eliminar a contaminação por bactérias na gengiva, um fator que pode ocorrer em implantes convencionais. Com isso, a área da gengiva em contato com o implante fica mais estável, praticamente se fundindo entre si, tornando-se muito semelhante ao tecido original da boca, mesmo após muitos anos depois de realizado o implante.
O hexágono interno possui maior tempo de duração, possuindo uma biomecânica maior, ajudando na redução de perda de fixação do parafuso ao reter o componente externo, a coroa, já que precisa que a coroa esteja adaptada a 2,6mm dentro do implante. O hexágono interno é o mais indicado para casos múltiplos ou unitários de implante dentário.
Os implantes dentários são osseointegráveis, ou seja, envolvem aspectos biológicos, biomecânicos, sistêmicos, técnicos e comportamentais, devendo, por isso, ser aplicado da maneira mais técnica possível, para que aconteça a osseointegração.
Para que haja essa integração o paciente deve procurar profissionais que tenham conhecimento profundo sobre implantes dentários, clínicas que garantam o procedimento e que possibilitem a completa integração do implante com a gengiva e com a estrutura óssea da boca, uma vez que cada situação é particular, exigindo análise criteriosa do profissional que irá realizar o procedimento.
Um dos pontos importantes do implante pelo sistema hexágono interno é sua alta resistência mecânica, além de uma grande variedade de componentes que facilitam a escolha de uma solução mais adequada a cada caso específico.
O implante é instalado através de um mesmo modelo, ou seja, um tipo de procedimento específico, dando maior resistência tanto na inserção quanto na adaptação do implante na estrutura óssea, aumentando sua estabilidade.
Hexágono interno: específico para algumas situações
O profissional responsável deve verificar a necessidade ou não do hexágono interno, estabelecendo uma comparação entre os dois modelos (interno ou externo) para que o implante dentário não apresente qualquer problema, seja na sua colocação ou na sua estabilidade após o procedimento cirúrgico.
Muitas vezes o implante de hexágono interno é escolhido por apresentar maior distribuição de forças do que o hexágono externo, uma vez que a perda ou o afrouxamento do parafuso implantado pode criar um deslocamento da prótese, perdendo assim sua principal função, que é a de manter a estrutura da arcada dentária.
O afrouxamento pode acontecer nas restaurações unitárias, quando são parafusadas em regiões posteriores, quando feitas com o hexágono externo. As conexões no formato de hexágono interno tornam-se, portanto mais favoráveis para essas próteses unitárias ou parciais.
Enquanto o hexágono externo foi desenhado e criado para uma situação, o hexágono interno cria uma conexão mais estável entre o implante e a estrutura óssea, estabilizando uma angulação correta do parafuso, tornando-a mais resistente e mais duradoura, principalmente porque o paciente não deverá ficar preocupado com sua mastigação, sem riscos de perda de estabilidade ou da própria coroa, e ainda com a garantia de que o implante estará cumprindo com sua função de manter a arcada dentária segura e firme.
Ao necessitar de um implante dentário, o paciente deverá conversar com o profissional, verificando, contudo, o que pode ser mais indicado para o seu caso. Como dissemos anteriormente, somente um profissional capacitado e experiente poderá definir o seu seja melhor em uma situação específica, garantindo que a estética do paciente seja mantida e garantindo que tenha um sorriso bonito e saudável, sem riscos para a arcada dentária.